Por Marco Sousa
Recentemente
recebi um vídeo curto pelo Whatsapp. Quando ia descartá-lo, percebi que o mesmo
reflete a dura realidade das denominações evangélicas brasileiras e o modo como a sociedade enxerga os grupos
evangélicos. Neste caso não adianta o uso de disfarces ou os famosos golpes
de marketing denominacional.
A
caminhonete representa o cristianismo bíblico dado por Deus para levar
mantimento às almas famintas e necessitadas. Os indivíduos
que realmente estão empurrando a caminhonete representam os ministros do
evangelho fiéis a Deus (independente
de placas denominacionais), os quais estão junto com as massas, no meio
do povo. Representam aqueles que colocam as mãos onde está o problema. Sujam os
pés e as mãos no trabalho evangelístico difícil.
O
individuo apontado pela seta verde representa os sistemas eclesiásticos que vivem de marketing religioso na web e nas mídias diversas, além da divulgação de dados fantasiosos no púlpito, e que podem ser divididos em três subgrupos:
SUBGRUPO 1 ► O indivíduo da seta verde representa as denominações que possuem
a boa teologia reformada, mas
nunca cumpriram a grande comissão de Cristo, por causa de sua crença no determinismo
estoico fantasiado de cristianismo. Eles acham que não precisam
fazer nada, pois (em tese) Deus já fez tudo na eleição antes da fundação do
mundo. (Distorção do sentido original do texto bíblico).
SUBGRUPO 2 ► O indivíduo da seta verde também representa alguns grupos
denominacionais praticantes da pesca de aquário, que sempre viveram de falar
mal das outras denominações (mas gostam de pescar nelas). Tais grupos nunca abriram
um ponto evangelístico dentro de qualquer
presídio brasileiro, nunca abriram sequer uma única casa de recuperação de dependentes químicos,
evitam os problemas e polêmicas da sociedade para não sujar os pés e as
mãos. Diferente daquilo que Jesus
pregava e fazia.
SUBGRUPO 3 ► O individuo da seta verde representa também o sistema eclesiástico
coronelista, cujo comando não reconhece que a grandeza do sistema se deve ao
trabalho árduo e voluntário de obreiros simples, fiéis e tementes a Deus, que
são convocados a qualquer momento, como se o sistema fosse dono deles. Jesus pregou contra este tipo de artifício.
Paulo também pregou contra isto. “Digno é o obreiro do seu salário”.
Que
Deus tenha piedade do seu povo e que as nossas atitudes possam limpar e
melhorar a imagem do evangelicalismo brasileiro, que anda manchada perante a
sociedade!
Que Deus nos abençoe!