INTERPRETAÇÃO BÍBLICA
OS
MÉTODOS ANTIGOS E O MUNDO RELATIVISTA ATUAL

I - A INTEGRIDADE DO CRISTÃO NO MUNDO RELATIVISTA
“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar?
Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens” (Mt
5.13).
VERDADE PRÁTICA
Só conseguiremos resistir ao espírito mundano que predomina em nossa sociedade,
se conhecermos suas raízes, seus ensinos, fundamentos e atuação. Caso contrário,
estaremos propensos a assimilá-los ainda que de modo inconsciente. A igreja
possui duas opções: ignorar que seus membros estão a todo momento sendo
bombardeados por ensinos relativos, profanos e hedonistas, ou confrontá-los com
a Verdade de Deus, a fim de esclarecer e fortalecer a convicção de cada crente.
O objetivo deste texto é promover o entendimento do cristão para que testemunhe
firmemente que a Bíblia é a inspirada e inerrante Palavra de Deus e a única
norma de fé e prática num século relativista e que jaz no maligno. Após esta
aula, o aluno deverá estar apto a definir os reais significados do
relativismo, do pragmatismo e do secularismo e saberá como
vencê-los por meio da aplicação da palavra de Deus.
1 - OS PRINCÍPIOS DA INTEGRIDADE CRISTÃ
Vejamos alguns princípios que norteiam a integridade na vida cristã, de acordo
com os ensinos da Palavra de Deus.
1.1. Lealdade incondicional a Cristo. Jesus disse: “Quem
não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta espalha” (Mt
12.30). Não se pode atender aos apelos do mundo e, ao mesmo tempo, fazer a
vontade de Deus. É impossível! Ou se é totalmente de Cristo, ou contra Ele (Jo
15.14; Mt 12.30; 6.24).
1.2.
Fé. A Bíblia afirma que “... tudo o que não é de fé é pecado” (Rm
14.22,23). O crente não precisa recorrer a padrões humanos para
posicionar-se quanto aos seus atos e palavras. Se tem dúvida, não deve fazer. E
se não tem dúvida, pode fazer tudo o que aprova? Depende. É preciso que sua
atitude ou pensamento esteja de acordo com a Palavra de Deus (1 Co 6.1 2).
A Bíblia é o nosso padrão ético.
3. Licitude, conveniência e edificação. Nem tudo o que é lícito convém (1
Co 6.12; 10.23). Esse critério orienta o cristão a não praticar as coisas
apenas porque são lícitas; além de lícitas, têm de estar em absoluta
conformidade com o referencial ético da Palavra de Deus.
A lealdade incondicional a Cristo, a fé e a licitude são
princípios pelos quais os cristãos podem manter a integridade espiritual e
moral.
2 - DOIS VENENOS MORTAIS: O RELATIVISMO MORAL E O PRAGMATISMO
2.1.
O Relativismo Moral. No mundo pós-moderno, os conceitos morais não se
baseiam nos valores absolutos das Sagradas Escrituras. Para a sociedade
relativista, as verdades e valores da Bíblia são relativos e parciais. Ou seja,
a prática da moral e da ética depende da experiência de cada pessoa.
Ensina-se que não existem leis e verdades absolutas e universais. A fim de
enfrentar este terrível mal, o cristão tem de tomar algumas atitudes
extremamente importantes. Vejamos:
a)
Não se conformar com o mundanismo (Rm 12.2). Há muitos cristãos que estão
acomodados ao mundanismo, cujo mentor é o Diabo. Essa conformação é ruinosa para
a moral cristã. Temos de amar o pecador, mas combater energicamente o pecado e
suas estruturas, pois levam o ser humano à perdição.
b)
Ser transformado pela renovação do entendimento. A “visão de mundo” do cristão,
cujo entendimento é renovado pelo Espírito Santo, tem de ser contrária aos
conceitos materialistas e relativistas (1 Jo 5.19). A maneira de o crente ver o
mundo deve passar pela ótica da revelação de Deus. Somente assim, poderá
experimentar “a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12.1,2).
2.2.
O Pragmatismo. Para o pragmatismo, tudo que resulta em satisfação
imediata é verdade. Mas para o crente, a verdade é a expressão absoluta e
universal da vontade divina conforme a encontramos na Bíblia Sagrada. Os
israelitas, por exemplo, foram pragmáticos quando tentaram levar a Arca do
Senhor num carro de bois, ao invés de conduzi-la sobre os ombros dos levitas,
conforme determinava a lei (Nm 4.15; Js 3.3; 1 Cr 15.2,15). Deus não
aceitou tão descabido e profano pragmatismo. O resultado foi uma severa punição
divina (2 Sm 6.6-9). Hoje, o pragmatismo é apresentado de maneira sutil e
enganosa.
3. O DESAFIO DO SECULARISMO
3.1. Conceito.
O termo secularismo origina-se de uma palavra que significa “profano”,
“mundano”, “humanista”, “deste século”. Secular é o oposto do sagrado,
religioso, espiritual. Sob a ótica cristã, é a corrupção doutrinária que ignora
os princípios espirituais para a igreja, tornando o sagrado fútil e comum. O
secularismo tenta destronar a Deus e exaltar o homem, pois, segundo esta
filosofia, o homem é a medida de todas as coisas.

Alguns "grandes" teólogos e suas grandes heresias
(Para refutar um herege basta usar o texto bíblico literal)
3.2. O desafio para a igreja de Jesus. Muitas igrejas,
infelizmente, têm sido influenciadas pelo secularismo, especialmente em seu
aspecto organizacional e litúrgico. Como reconhecer uma igreja presa pelos
tentáculos da secularização?
a) Profanação do sagrado.
Quando uma igreja se torna secular, tende a desprezar os valores espirituais e a
exaltar os humanos, materiais. Há igrejas, cujos santuários e púlpitos
transformaram-se em locais de entretenimentos e demonstrações de cultura
popular. A Bíblia, porém, afirma: “Mui fiéis são os teus testemunhos; a
santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre” (Sl 93.5).
b) Perda da identidade bíblica e cristã. Ser cristão é
identificar-se com Cristo e não com o mundo (At 11.26). Nos dias atuais,
há situações em que um visitante não sabe mais se está numa igreja ou num clube.
Não é exagero! O crente precisa consagrar-se a Deus, a fim de não se conformar
com as coisas da carne (1 Pe 1.14; Jd v.23). É urgente viver em santidade
(1 Pe 1.15,16).
c) Perda da ética cristã.
Sem zelo pela ética cristã é impossível manter-se em comunhão com Jesus Cristo.
Ser cristão não é apenas pertencer a uma igreja local ou denominação. É ser
cidadão dos céus; é viver a ética do reino de Deus, conforme estabelece a
Bíblia.
VOCABULÁRIO
Licitude:
O que é lícito, justo ou permitido; admissível, permissível.
Pragmatismo:
Teoria que afirma que a verdade de uma proposição consiste no fato de que ela
seja útil, tenha alguma espécie de êxito ou de satisfação.
QUESTÕES RESPONDIDAS
1. Como a sociedade relativista considera os valores absolutos das Escrituras?
R. São considerados relativos, subjetivos e parciais.
2. Quais as atitudes que o cristão precisa para vencer o relativismo?
R. Não se conformar ao mundanismo (Rm 12.2); e ser transformado pela renovação
de seu entendimento (Rm 12.1,2).
3. Defina o secularismo de acordo com a ótica cristã.
R. A corrupção doutrinária que ignora os princípios espirituais para a igreja,
tornando o sagrado fútil e comum.
4. Como o cristão pode reconhecer uma igreja secularizada?
R. Na profanação do sagrado; na perda da identidade bíblica e cristã; e na perda
da ética cristã.
5. Cite três princípios que norteiam a integridade cristã.
R. Os princípios da lealdade incondicional a Cristo, da fé; da licitude,
conveniência e edificação, e da glorificação a Deus.
II - AS ESCOLAS DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

O leitor bíblico atento, ao tomar o texto bíblico de I Coríntios 1:21-29,
notará que os gregos e os judeus convertidos ao evangelho possuíam
formas distintas de enxergar a verdade pregada pelos apóstolos. Especialmente no
versículo 22, isto fica bem evidente. “Porque os judeus pedem sinal, e os
gregos buscam sabedoria” - (1 Coríntios 1:22). Isto justifica o
surgimento das escolas de interpretação bíblica nos primeiros séculos da
história do cristianismo. Este texto não pretende comentar os erros ou
os acertos dos líderes das antigas escolas de interpretação bíblica, afinal
cada uma delas deu a seu tempo alguma contribuição ao evangelho, em tempos aos
quais não existia o vasto subsídio histórico, geográfico, arqueológico e
principalmente tecnológico, que atualmente lança muitas luzes sobre a leitura do
texto sagrado.
Ao longo da nossa caminhada cristã temos aprendido que o alcance do entendimento bíblico pela atuação do Espírito Santo (I Coríntios 2:14) executa a vontade de Deus no coração do homem, sem anular o sentido original da letra inspirada, o qual continuará sendo útil para todos os fins propostos por AQUELE que a inspirou.
Ao longo da nossa caminhada cristã temos aprendido que o alcance do entendimento bíblico pela atuação do Espírito Santo (I Coríntios 2:14) executa a vontade de Deus no coração do homem, sem anular o sentido original da letra inspirada, o qual continuará sendo útil para todos os fins propostos por AQUELE que a inspirou.
As
denominações evangélicas, de modo geral, costumam seguir parcialmente ou
completamente um dos métodos descritos na tabela acima, ainda que isto aconteça
(em muitos casos)
de forma
inconsciente e poucas delas de modo totalmente consciente. Algumas
denominações, além de adotar um método específico, costumam fazer oposição clara
e aberta aos métodos de interpretação bíblica dos outros grupos
evangélicos. Este tipo de oposição gera vários tipos de tropeços e
erros que seriam evitados se os lideres eclesiásticos fossem mais
equilibrados e menos voltados aos extremos religiosos.
Vejamos um exemplo interessante: Agostinho de Hipona é considerado um santo
pela igreja católica e um herói da fé pela igreja reformada. O bispo de
Hipona viajou por vários extremos em sua jornada cristã. Defendeu o livre-arbítrio
nos primeiros anos de sua carreira, mas negou a sua existência depois do seu
famoso debate com Pelágio. Agostinho defendia o pedobatismo (batismo infantil), defendia
o papado como substituto dos apóstolos e a igreja católica como única instituição detentora da salvação, defendia o
uso da força e da violência contra os "hereges" (dissidentes do
catolicismo), além disto, Agostinho afirmava que a interpretação literal da Bíblia mata, mas a
interpretação alegórica ou espiritual, vivifica “Porque a letra mata, mas o
espírito vivifica". Se Agostinho estivesse vivo, ele não precisaria
congregar necessariamente na igreja católica, afinal as principais igrejas
evangélicas que conhecemos sempre seguem à risca uma ou duas de suas doutrinas
corretas ou (na pior das hipóteses) as heresias do santo romanista.[1][2][3]
CONJUNTO 1: ALGUNS ERROS DOS OPOSITORES DA INTERPRETAÇÃO ALEGÓRICA
ERRO 1 ► ACEITAM APENAS O SENTIDO LITERAL DO TEXTO
“E levantei os meus olhos, e vi, e eis que saíram duas mulheres; e traziam vento
nas suas asas, pois tinham asas como as da cegonha; e levantaram o efa entre a
terra e o céu” - Zacarias 5:9 ►
Não é difícil perceber que
esta visão de Zacarias possui uma linguagem figurada e que aponta para certos
eventos proféticos,
todavia um renomado teólogo e pastor americano, que repudia
completamente o método alegórico, sendo um defensor radical do
método bíblico literal, afirmou em seu comentário bíblico que as mulheres
aladas descritas no texto seriam literalmente anjos
malignos do sexo feminino. Este roteiro passa muito perto daquele pregado
pelas seitas judaico-cristãs e religiões
NÃO cristãs que pregam a existência de anjos do sexo feminino
(Link 1►CONFIRA
AQUI).
Algumas denominações que professam o evangelho mas ainda estão presas ao antigo
testamento também se utilizam de figuras de anjos do sexo feminino em suas
iconografias. No vídeo abaixo o leitor poderá visualizar a sede de uma igreja adventista americana, onde um grande número de esculturas foi colocado em
exposição, representando a volta de Jesus. Há estátuas
de pessoas felizes pela volta de Jesus, há anjos do sexo masculino e
feminino nas nuvens e no instante 0:40 uma "anja" com todos os traços femininos bem
definidos segura uma criança nos braços. Além da aplicação literal do texto
bíblico do antigo testamento, abolido por Cristo (Romanos 10:4; Gálatas
3:23-25; Efésios 2:15) algumas religiões trazem para o seu bojo outros
conteúdos escritos por seus fundadores ou por membros do alto clero e o colocam em pé
de igualdade com as escrituras. Em alguns casos o alegorismo é até utilizado por
estas religiões, mas com uma condição, apenas para validar os enxertos
religiosos e denominacionais.
ERRO 2 ► EVITAM A APLICAÇÃO PRÁTICA E A LEITURA PÚBLICA DE ALGUNS TEXTOS
BÍBLICOS
A Bíblia é
cheia de figuras de linguagens e vários tipos de parábolas didáticas cujo valor
real se discerne com o estudo apurado do contexto submetido ao poder
do Espírito Santo que a inspirou.
O que dizer das parábolas de Cristo ou daquele seu famoso discurso de João
6:53-56? É possível aplicar a interpretação literal
em todo o discurso bíblico?
CREMOS QUE NÃO!
ERRO 3 ► PERDEM, POR DESPREZO, UMA GRANDE PARTE DO ENSINO BÍBLICO
Para os opositores do alegorismo é difícil ver Paulo trocando os bois pelos
homens em I Coríntios 9:9-10 (alegoria que denota o cuidado de
Deus com o obreiro), como também deve ser difícil ver o mesmo apóstolo
apresentando duas mulheres do antigo testamento como símbolos ou tipos de duas
dispensações, conforme o texto de Gálatas 4:30-31 (A lei e a graça -
Hagar e Sara). Estes são apenas alguns exemplos entre as centenas de
alegorias e tipologias bíblicas que poderíamos mencionar.
ERRO 4 ► COMBATEM DE FORMA DESMEDIDA GRUPOS CRISTÃOS QUE APRECIAM OS
MÉTODOS ALEGÓRICOS
Considerando que Paulo era um imitador de Jesus (que gostava de ensinar por meio
de parábolas) e que o apóstolo convida o leitor a ser
seu imitador, o cristão atual pode lançar mão do discurso alegórico para a
edificação da igreja, sem adulterar ou anular o sentido original e literal
do texto bíblico como Paulo o fez?
CREMOS QUE SIM!
Existem vários erros semelhantes a estes, todavia o nosso espaço é curto.
CONJUNTO 2: ALGUNS
ERROS DOS OPOSITORES DA INTERPRETAÇÃO BÍBLICA LITERAL
ERRO 1 ► COLABORAÇÃO COM O RELATIVISMO MORAL AO NEGAR A AUTORIDADE DO
TEXTO BÍBLICO LITERAL
A única maneira dos grupos "evangélicos
progressistas" defenderem suas ideias é anulando ou relativizando a letra
inspirada do texto Bíblico. A Bíblia Sagrada apresenta ao povo de Deus uma pergunta retórica bastante eficaz
naquilo que se propõe: “Se forem destruídos os fundamentos, que poderá fazer
o justo?” - Salmos 11:3. Este texto denota que o justo precisa de
fundamentos sólidos. O mais sólido fundamento que o cristão tem em mãos é a
palavra de Deus. Neste mundo acostumado cada vez mais ao relativismo moral
é obrigação da igreja deixar claro ao pecador que o alcance da revelação
dentro do contexto bíblico não anula a letra inspirada e não apaga as regras
bíblicas de conduta cristã. O perigo de não deixar isto bem claro tem aberto
uma porta larga para o pecado que passou a ser relativizado.
Por quais motivos uma das obras de um famoso e distinto
escritor calvinista estaria entre os livros recomendados por uma loja
especializada em material didático para evangélicos "liberais"? Pelo visto o
título do livro explica muita coisa
(Link 2►CONFIRA
AQUI). Veja também um dos principais produtos
oferecidos por aquela casa (Link 3►CONFIRA
AQUI).
ERRO 2 - SERMÕES PENTECOSTAIS CLÁSSICOS E SOTERIOLOGIA CALVINISTA, MESCLADOS COM A TEOLOGIA
INCLUSIVA
A mescla de alguns princípios cristãos tradicionais (reformados e pentecostais), com a chamada teologia
inclusiva, (importada dos Estados Unidos e da Europa) está produzindo resultados nada ortodoxos no meio evangélico brasileiro,
principalmente quando alguns ministros afirmam que
não existe sinergismo no processo da salvação e
que os pecadores não precisam fazer nada neste processo (Deus faz tudo com a sua graça e o homem navega ao sabor da maré). Um dos artifícios desta nova teologia é a importação e aplicação prática (e não apenas teórica) da doutrina
da eleição individual determinista, em que as escolhas de Deus são
soberanas e as escolhas dos homens são nulas, assim a graça de Deus irá superar todos os pecados dos seus eleitos. Segundo alguns defensores desta nova teologia a "teoria da depravação humana" (um conceito das vertentes teológicas reformadas) poderá ser explorada pelo fiel até as ultimas consequências, naquilo que ele "não for capaz de ser liberto". Esta teoria gera o relativismo moral e
espiritual. Outros ministros evangélicos estão colaborando com movimentos deste
tipo, ao pregarem que o texto bíblico
literal pode ser desconsiderado, pois "a letra" não serviria para a edificação da igreja de Cristo, repetindo assim, o mesmo erro cometido por Agostinho de Hipona e por Origenes de Alexandria. (Link 4►CONFIRA AQUI).
ERRO 3 - O USO DE VERDADES BÍBLICAS FORA DO CONTEXTO ORIGINAL, COMO DESCULPA PARA
PECAR
Mesmo sem saber muitos pregadores sérios e fiéis a Deus estão pavimentando o
caminho da apostasia de seus alunos por falta de avisar-lhes que a
revelação não anula a letra inspirada da Bíblia Sagrada. Tem sido comum o
uso de textos bíblicos fora de contexto, manipulados por pessoas bem
intencionadas. Quando alguns cristãos neófitos deparam com textos bíblicos que falam do
seu próprio pecado, fecham a Bíblia Sagrada e recitam o versículo “a letra
mata, mas o Espírito vivifica”. Como diria um antigo pregador de Escola
Dominical “Texto fora do contexto gera pretexto para criação de heresia”.
ERRO 4 - FUGA DAS OPORTUNIDADES DE DEFESA DA FÉ CRISTÃ NO AMBIENTE ESCOLAR E
ACADÊMICO
Na vida prática estudantil são vários os tipos
de debates saudáveis em sala de aula, os quais propiciam melhor assimilação de
conhecimento por parte dos alunos. Quando o tema é religião e o instrutor
permite que os alunos formem grupos ou fiquem isolados de acordo com as suas
crenças, é comum vermos servos fiéis de Deus ocultando a sua fé, não porque
sentem vergonha do nome de Cristo, mas porque nunca foram preparados por seus
líderes eclesiásticos. Nunca aprenderam a usar o texto bíblico literal ou a defendê-lo
de forma coerente, como se faz necessário no ambiente acadêmico.
Poderíamos citar vários erros semelhantes a estes advindos do desprezo pela letra
inspirada que saiu da boca de Deus, todavia o nosso espaço é bastante exíguo.
A SOLUÇÃO PARA OS DOIS CONJUNTOS DE ERROS ACIMA APRESENTADOS
Com efeito, cremos que o melhor que o cristão pode fazer é usar todos os métodos
de interpretação bíblica legítimos, um método jamais anula o outro (eles se
somam) e devem ser sempre submetidos ao Espírito Santo, que inspirou a Bíblia
Sagrada, e portanto, é
o melhor intérprete dela.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PEARCEY, N. Verdade absoluta. RJ: CPAD, 2006.
COLSON, C.; PEARCEY, N. O cristão na cultura de hoje. RJ: CPAD, 2006.
Revista Lições Bíblicas CPAD - 2º Trimestre de 2007 - Comentarista: Elinaldo
Renovato de Lima.
Referências com links
Referências com links
[1]
Erros de um Santo
Romanista
https://www.doutrinafiel.com.br/p/por-blogagens-blogueiros-agostinho-de.html
https://www.doutrinafiel.com.br/p/por-blogagens-blogueiros-agostinho-de.html
[2]
Agostinho e a interpretação alegórica das escrituras
https://www.doutrinafiel.com.br/p/tony-sousa-negacao-do-livre-arbitrio.html
https://www.doutrinafiel.com.br/p/tony-sousa-negacao-do-livre-arbitrio.html
[3]
Os
Hereges que permeiam a História
https://www.doutrinafiel.com.br/p/texto-adaptado-agostinho-de-hipona-354.html
https://www.doutrinafiel.com.br/p/texto-adaptado-agostinho-de-hipona-354.html