O livro de Daniel é incomparável, não somente porque revela alguns dos temas de profecia mais importantes, mas também por causa de sua estrutura. Os primeiros seis capítulos de Daniel contêm histórias de fé contadas de um modo que impressiona até mesmo crianças pequenas, mas têm aplicações práticas que inspiram os cristãos amadurecidos. Os últimos seis capítulos, contudo, desafiam até mesmo o estudante avançado da Bíblia por causa do estilo apocalíptico no qual é escrito.


 
O livro de Daniel tem sido alvo de ataques de teólogos liberais (ímpios com fantasia de piedade) os quais questionam a autenticidade do livro.
 
HÁ RESPOSTAS PARA OS ATAQUES CONTRA SUA AUTENTICIDADE?
 
As predições proféticas
 
1. Objeção: Os teólogos liberais alegam que o livro teria que ser escrito cerca de 165 a.C. porque, dizem eles, era impossível terem sido compostas tão minuciosas predições a respeito dos eventos vindouros. Daniel revelou a Nabucodonosor a história política envolvendo três impérios mundiais que sucederam ao império babilônio.
 
2. Resposta: A prova da inspiração gira em torno deste argumento central. Se Daniel escrevesse como um historiador ele não seria inspirado, mas a profecia cumprida é uma das provas mais fortes que os homens simplesmente não especularam; em vez disso, Deus revelou coisas antes que elas acontecessem (Isaías 42:9; 44:7).
 
A. Daniel foi inspirado (2 Timóteo 3:16; 2 Pedro 1:21).
 
B. Ezequiel, um contemporâneo, referiu-se a ele três vezes (Ezequiel 14:14,20; 28:3).
 
C. Jesus confirmou a veracidade de Daniel quando ele o declarou ser um profeta (Mateus 24:15).
 
Este pequeno comentário sobre o livro de Daniel servirá para aguçar a curiosidade do leitor em ler o livro e buscar as maravilhas de Deus reveladas nele.