O Martelo de Londres (também
conhecido como Artefato de Londres) é um martelo de ferro, encrustado em uma
massa sólida de rocha datada do período cretáceo (65-135 milhões de anos
atrás). A alça do martelo é feita de madeira e é parcialmente petrificada. Foi
descoberto próximo da cidade de Londres, no estado do Texas, EUA, entre 1934 e
1936 por Max Hahn (1897-1989) e sua esposa Emma Hahn. Eles caminhavam próximos
à margem do rio Red Creek, localizado próximo à comunidade, quando eles
encontraram uma rocha com um pedaço de madeira saindo dela. Quando a rocha foi
quebrada por seu filho em 1947, revelou um martelo de ferro com um pedaço de
cabo de madeira. O artefato ganhou a atenção mundial após o criacionista Carl
E. Baugh adquirir o artefato em 1983. O Martelo de Londres passou a ser
promovido por Baugh como sendo uma descoberta monumental pré-diluviana.
Análises posteriores do artefato revelaram que o segmento do interior do cabo tinha se tornado carvão, e que a cabeça perfeitamente formada do martelo era constituída de uma gradação de ferro somente possível com tecnologia moderna. O cabo foi descrito exibindo um estado diferente de petrificação visto em árvores pré-históricas. No entanto, nem todos concordam com essas observações.
De acordo com alguns geólogos, esse lento processo de petrificação ocorreu há mais de 140 milhões de anos. Baseado neste cálculo, não somente a civilização humana existiu antes do processo histórico de petrificação ter ocorrido, mas os seres humanos da época possuíam tecnologia para criar um martelo moderno.
A cabeça, de acordo com estudos do Instituto de Metalurgia de Columbia, é composta de uma liga que contem 97% de puro ferro, 2% de cloro, 1% de enxofre, e não possui bolhas de ar. Como o cabo petrificado, a cabeça de ferro parece ter sido submetida a um processo de purificação e endurecimento, típico das ligas metálicas modernas do século 20.
Também foi observado que a rocha em que o martelo estava encerrado mostra sinais de que o processo de incrustação aconteceu em condições atmosféricas distintas, que são muito diferentes do que é visto nos dias atuais. De acordo com esses cientistas, a rocha nos fala de condições atmosféricas que de fato são mais consistentes com um era remota. Mas outros cientistas argumentam que as evidências são insuficientes para apoiar a suposta história de muitos milhões de anos da relíquia. Quando o martelo foi encontrado pelos caminhantes Max e Emma Hahn, eles falharam em documentar onde exatamente ele foi desenterrado. Portanto, não foi possível determinar em que estrato geológico o martelo estava enterrado, uma peça chave na qualificação da idade. Alguns relatos alegam até mesmo que o artefato nunca foi encontrado enterrado no solo, mas estava solto situado numa saliência.
Além disso, desde que Carl E. Baugh adquiriu o artefato, ele não permitiu que fosse submetido à datação por radiocarbono. Entretanto, defensores da decisão de Baugh argumentam que tal teste somente complicaria a questão, uma vez que substâncias orgânicas de origem mais recentes há muito contaminaram o artefato, tornando a datação por tal método impossível. Outra teoria mais extrema sugere a possibilidade de que em tempos remotos um meteorito com uma composição química e morfologia únicas capturou um pedaço de madeira, como a cabeça de um martelo prendendo-se a seu cabo. Enquanto a ideia é improvável, uma análise química eliminou completamente tal hipótese.
A parte da rocha que envolve a cabeça do martelo apresenta algumas anomalias, e parece ter sido fundida com uma camada. Análises químicas desta bainha encontraram quantidades de potássio, silício, cloro, cálcio, e enxofre. Essa composição contradiz a hipótese de que a cabeça do martelo pertence a um fragmento de meteorito, uma vez que os corpos do nosso sistema solar não apresentam essa composição química. Mais ainda, a cabeça do martelo é muito bem formada para ter ocorrido por acidente.
Então, este martelo pertenceu a algum minerador americano, uma ferramenta de apenas algumas centenas de anos que experimentou um acelerado grau de fossilização? Ou este é um oopart genuíno, uma indicação de que nosso planeta viu civilizações de avançada tecnologia na história remota? Com esta evidência disponível, nós podemos apenas especular.
O martelo de Londres está atualmente em exibição no Museu de Evidências da Criação no Texas, Estados Unidos.
Fonte: Epoch Times