Por Marco Sousa
Paulo ficou muito
"magoado" com João Marcos. Por causa deste obreiro
neófito o apóstolo e doutor dos gentios brigou com seu amigo e companheiro leal
Barnabé, cujo nome significa Filho
da Consolação (Atos 15:36-40).
Barnabé trouxe Paulo para a igreja e cuidou dele, quando o povo do Senhor
andava desconfiado e fugia do novo convertido devido ao seu passado, uma vez
que fora um grande perseguidor da igreja. Mas rapidamente Paulo parece ter se
esquecido de como Barnabé o acolheu quando não tinha para onde ir.
O
leitor pode imaginar o constrangimento de Lucas (a testemunha ocular) ao ter
que narrar a cena da terrível briguinha
eclesiástica entre Paulo e Barnabé motivada por ciúmes e vaidades de marmanjos?
Dois servos fiéis e cheios do Espírito Santo, fazendo pirraça?
Será
que o Deus de Israel permitiu que este texto fosse colocado no canon para
ensinar alguma coisa a muitos ministros evangélicos da atualidade que possuem o "rei na barriga", quando deveriam ter somente Cristo no coração? (Isto não é julgamento é reflexão).
Barnabé partiu para
Chipre levando João Marcos consigo. Muitos
pensam que Barnabé ou João Marcos teria perdido o ministério conferido por Cristo... (ledo engano). Anos mais tarde o apóstolo Paulo teve humildade
suficiente para corrigir o seu erro, muito perto do final da sua carreira. Note,
caro leitor, que o apostolo Paulo solicitou a Timóteo que trouxesse João Marcos
consigo para auxiliar seu ministério... (2
Timóteo 4:11).
Imagine
o tipo de assistência espiritual que João
Marcos aprendeu com Barnabé (o
filho da consolação) e imagine Paulo
o prisioneiro de Cristo recebendo humildemente o João Marcos que trazia sobre os ombros o legado de Barnabé... O pregador da palavra de Deus tem que ser
humilde para aceitar a verdade!
Os
ministérios mais sábios são aqueles que corrigem os erros no final da
carreira... Nunca é tarde para aprender coisas novas!
Glória ao
Pai, Glória ao Filho e Glória ao Espírito Santo!