CAPÍTULOS

CAPÍTULO 3
O QUE É CRÍTICA TEXTUAL?



Durante quinze séculos (da igreja primitiva até a invenção da imprensa) a cristandade copiava o texto bíblico de igreja para igreja. Tanto nas igrejas de fala grega, quanto nas igrejas de outras línguas como latim, siríaco e outras o texto bíblico era copiado quantas vezes fosse necessário. Após a invenção da imprensa houve a necessidade de se ajuntar os manuscritos disponíveis na língua original (grega) para criar uma matriz permanente do texto bíblico a ser impresso. Ao processo de ajuntamento dos manuscritos bíblicos para catalogação, conferencia e exame do texto completo atribuímos o nome de crítica textual. Ela sempre foi exercida pela igreja cristã ao longo da sua história, inclusive no estabelecimento do cânon do novo testamento. A critica textual deve ser praticada por crentes fiéis a Cristo, piedosos, idôneos e eruditos nas línguas originais. Constitui um grave pecado aceitar a crítica textual do ímpio profano e inimigo de Deus do mesmo modo que é pecado deixar o ímpio subir no púlpito e conduzir o culto.   

No final do século XIX enquanto as igrejas frutificavam em sua obra missionária mundo afora levando a Bíblia Sagrada traduzida aos povos e tendo experiências extraordinárias em sua missão evangelística, alguns aventureiros ímpios percorriam velhas igrejas e mosteiros do mundo inteiro atrás de relíquias e “coisas sagradas”. Nestas idas e vindas foram descobertos vários manuscritos do novo testamento, os quais são similares aos nossos textos bíblicos que temos em mãos, todavia foram descobertos também três manuscritos gregos de origem alexandrina (Egito), os quais contém rasuras, emendas, mutilações e alterações criminosas. Estes três manuscritos conhecidos como códex Vaticanus, Codex Sinaiticus e Codex Alexandrinus respectivamente foram adotados como os “melhores e mais antigos manuscritos gregos do novo testamento”. A igreja do século XX permitiu que aventureiros ímpios e inimigos da obra de Deus buscassem e introduzissem o texto dos piores manuscritos dentro das casas publicadoras do texto sagrado.

Deus não trabalha com o acaso. Quando Israel desceu ao Egito no tempo de José, a mentalidade estrangeira dos hicsos dominava por completo todo o norte do Egito onde Israel habitava. Deus não faria Israel descer ao Egito para se contaminar, mas para ser preservado. Os hicsos eram o catalisador da conservação planejada por Deus. O conselho de Deus em toda a Bíblia Sagrada nos revela a sua preocupação em evitar que o seu povo fosse envolvido pela mentalidade egípcia, com ordens claras e precisas como “Não desças ao Egito”(Vide Genesis 26:2, Isaias 30:1-2, Salmos 136:10-12, Atos 7:39) o conselho bíblico de Deus não foi discernido pela igreja de Laodiceia. Mesmo sabendo que o Senhor chamou Israel e seu único Filho para FORA do Egito(Vide Mateus 2 e Êxodo 15) e seu povo tenha levado consigo os ossos de José para FORA dos limites do Egito (Gênesis 50:25), a igreja evangélica do século XX, por ignorância (ainda hoje muitos não sabem da existência do texto crítico elaborado por ímpios) ou excesso de confiança (no caso dos crentes intelectuais), resolveu aceitar a biblioteca dos gnósticos e filósofos de Alexandria (Egito). Os prejuízos estão presentes em certas versões da Bíblia Sagrada que estão nas mãos dos nossos irmãos em Cristo.